Nota:
Deixo de ser membro do "Colegiado Buddhista Brasileiro" por entender e concluir que o mesmo não é Colegiado, que o mesmo não é
Buddhista, que o mesmo não é Brasileiro. Reflexões e Metas, no Darma. FMV, professor, fundador do
PBB, uma referência moral, virtual do Budismo no Brasil.
domingo, 8 de dezembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Se tivermos
"Se tivermos que perguntar o que o budismo é, então nós nunca saberemos." (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
domingo, 20 de outubro de 2013
O Zen, o Xamanismo Urbano e a Bem-Aventurança
O ZEN, O XAMANISMO URBANO E A BEM-AVENTURANÇA
"Se uma pessoa tem uma crença, isso é questão de foro íntimo. Mas não podemos negar que os não-crentes ou crentes de outras também façam parte da humanidade. Para eles, a paz interior, a felicidade e a alegria também são valores importantes. O cultivo de valores internos formam a base da vida feliz. Isso deve ser feito através da educação, não pela pregação religiosa. É importante que esses conceitos tenham abrangência universal e respeito." (Dalai Lama)
Tampouco o budismo detém o
monopólio da verdade. Aspirar a
atingir a outra margem é apego. Não dispomos de passado nem futuro. Importa o
amor presente, nada mais importa. O budismo tem uma porta de entrada. Mas,
obviamente, não é a única. O budismo não pertence ao budismo.
O zen é uma prática respeitosa e compassiva. O caminho do zen é o da descoberta de si mesmo. É o caminho do autoconhecimento.
Outras linhagens do budismo também têm propósito igual, sobretudo com a prática meditativa. O zazen é uma técnica bastante despojada e acurada de meditação. É a meditação do zen. Zen quer dizer meditação. Zazen quer dizer meditação sentada.
O budismo pode ser religião e não só. O budismo pode ser filosofia e não só. O budismo pode ser os dois e pode não ser nem um nem outro. Igual sentido pode ser o zen, muito especialmente. O budismo pode ser o budismo e não só.
Vejo jovens se perguntando como se tornarem budistas e respostas complicadas no lugar do simples: despertando-se.
Despertar significa mente atenta. E como se consegue isso? Mormente com a prática meditativa, disciplinada, desmistificada. Meditação é ciência quântica, nada mais. Sem nenhum artifício ou agregado. É cristalina, é pura por essência. Embora possa ajudar muito, prescinde da arte nostálgica de "mestre e Gafanhoto".
O xamanismo urbano é uma outra prática, perfeitamente distinta do zen ou do budismo em geral. O xamanismo moderno, urbano, tem servido a jovens em tratamento de toxicodependência e outros problemas psicossomáticos, com considerável positividade de resultados. O xamanismo moderno, urbano, também é escolhido como um caminho alternativo de autoconhecimento e compreensão do todo universal. Porém, como disse em parágrafo anterior, nada a ver com o zen ou com o budismo em geral. O xamanismo é uma outra linguagem e visão do mundo que, como quaisquer outras, deve ser considerada com dignidade.
Inúmeros são os jovens que pensam que estão a trilhar os dois caminhos simultâneos, mas, nessa hipótese, não estão a trilhar nenhum. Muita delusão pela frente até que se encontrem ou não a si mesmos.
O aspecto compassivo e de unicidade, de ambos, zen e xamanismo, são convergentes. A bem-aventurança de qualquer filosofia e de qualquer religião é o próprio amor universal, em respeito ao planeta, em respeito à vida.
Jamais experimentei qualquer substância como meio de alteração de consciência, mas respeito profundamente todos os praticantes de crenças ou ritos que não sejam os meus, de diferentes religiões ou filosofias.
O zen é libertação. O despertar do centro do universo que está dentro de cada um. Não é cantoria, não é dança, não é necessariamente devocional, não é alegoria. O Buddha do zen em primeiro é o seu próprio despertar. A Sangha do zen em primeiro é a humanidade inteira. O Dharma do zen em primeiro é a Terra toda e o céu e o infinito. E não me digam que estou errado. E não me venham com teorias que não praticam exemplarmente.
Despertando-se, dilui-se, compartilha-se, unifica-se, no vazio e na forma, com o Universo. Não há misticismos no zen, mas puro amor universal, pura compaixão. É tudo. Nada além disso. A dialética é a da não dialética. É a do todo. É a do paradigma. A forma é o vazio. O vazio é a forma. Neles, de maneira desperta, de fato somente o amor está, de fato somente o amor é. Mais nada e nada mais a lhe acrescentar muito menos.
Estabeleço agora o zen livre que existe desde sempre. Quem sou eu para fazê-lo? Não sou ninguém! E o zen, rigorosamente, é o nada.
Paris, Outono de 2013,
Flávio MarcondesVelloso, professor.
Post Scriptum
terça-feira, 2 de julho de 2013
Buda Sakyamuni
"Ouça, Kalamas!
Não creia no que foi
adquirido por audição repetida. Não creia na tradição. Nem em rumores. Nem no que
está em uma escritura sagrada. Nem em conjeturas. Nem em
um axioma. Nem em raciocínio especial, articulado que seja. Nem em um preconceito
contra uma noção ponderada. Nem em aparentes habilidades alheias. Nem na ideia
de um monge ser o seu mestre.
Kalamas, quando por ti mesmo souber:
Estas coisas são
boas. Estas coisas não são condenáveis. Estas coisas são apreciadas por quem é
sábio. E quando, após experiência e observação, perceber que estas coisas
conduzem ao benefício e à felicidade não somente sua mas de todas as pessoas,
então sim, abrigue-as em seu coração."
(Buda Sakyamuni)
Marcadores:
Atitude,
Buda Sakyamuni,
Conduta,
Dignidade,
Discernimento,
Postura,
Professor Flávio Marcondes Velloso,
Prudência,
Sabedoria,
Zen,
Zen Atual
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Mente principiante
"Mente principiante, mente curiosa, portanto, buscadora,
complicada. Mente desperta, mente atenta, portanto, discernida, simplificada. A
sabedoria está na mente infinita." (FMV,
Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Modernamente
terça-feira, 28 de maio de 2013
O verdadeiro
"O verdadeiro budismo é o não budismo, o verdadeiro mestre é
o não mestre, o verdadeiro discípulo é o não discípulo, a verdadeira meditação é
a não meditação, a verdadeira busca é tão somente o encontro do que sempre
esteve, iluminação. A verdadeira palavra é aquela não proferida." (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Budismo
BUDISMO COMO UMA NOVA FORMA DE ATUAÇÃO
PARA UMA ÉTICA MUNDIAL E BRASILEIRA
Flávio Marcondes Velloso
"Perguntarmo-nos para que serve a Iluminação
ajuda-nos a questionar o que estamos a fazer
e o porquê de o fazermos. Não podemos concordar
com os que dizem que, no Budismo, o
importante é esvaziar a mente e não pensar. É isso que torna possíveis
as ditaduras e toda forma de exploração e desequilíbrio do Universo.
Pensar é importante."
(David Brazier, in Dharma Life Magazine)
Difícil compreender o Budismo como fenômeno social, para além de filosofia e religião, no sentido profundo de nos religarmos a nós mesmos e ao fundamento último de toda natureza, em busca de um saber superior, de que expressa Ricardo Sasaki em sua obra "O Caminho Contemplativo", para uma compreensão mais universal das responsabilidades do caminho búdico? Difícil aceitar o alargamento dos limites da prática budista em sua relevância inseparável do comprometimento social? Difícil ativar as demandas respeitantes ao status quo da Terra em uma visão mais revolucionária do Budismo? Os budistas atuais não terão a capacidade de regenerar as suas tradições espirituais, em suas próprias escolas, em suas próprias sangas, em prática do lado exterior dos muros que criamos em nós mesmos?
Sua Santidade o Dalai Lama fala em uma "conduta ética positiva", no sentido de que uma revolução se faz necessária. Não uma revolução qualquer, mas espiritual. Não espiritual como solução religiosa ou filosófica, mas pela responsabilidade que temos, que é de todos nós, em face da vida na Terra e, mais do que o reduto da vida na Terra, em face ao próprio Universo a que estamos todos inseridos.
Nós somos o reflexo do mundo. Como está o mundo? O que nós
próprios temos projetado nele enquanto seres ligados entre si e
dependentes desse mesmo todo não dissociável? Ensina Sasaki que "isto
tem a ver com responsabilidade universal por todas as coisas. O que se
reflete pelos dez cantos do Universo. O pecado, ignorância, de um,
mancha o resto, como uma lâmpada que, quando acesa, ilumina todo o
quarto escuro".
No aqui e agora que é o que importa, o que fazemos? O passado servindo para o lixo no coração, o futuro, para o lixo na mente, o presente, para a cura e libertação de ambos. Não perdendo de vista que o passado e o futuro são o presente, aferindo daí o tamanho da responsabilidade de cada um consigo mesmo, com todos e com o todo, no âmbito de uma ética socialmente comprometida, em atitude que pode mesmo mudar o mundo. Aliás, mudar para melhor não há outra atitude, senão mudando a nós mesmos, conscientes de que não se alcança sabedoria, não se alcança iluminação, no contexto a que fomos lançados, em nossas presentes manifestações de vida, se descurarmos da compaixão.
Podemos dizer que, nesses tempos chamados modernos, fora da compaixão não há iluminação. Do contrário não estaríamos aqui. A compaixão no exercício prático da ética para com tudo e para com todos, nos preceitos basilares de um budismo lúcido, mais do que contemplativo, levando a alcunha de budismo engajado, i.é., com responsabilidades sociais. Ao extremo, não havendo responsabilidades sociais, não havendo engajamentos, não havendo amor universal, não se pode pensar em budismo atual, que vai especialmente de encontro às intenções originais do Buda histórico, em paradigmas frente às demandas, enormes e graves, do mundo contemporâneo. Pensamento, fala e ação adequados em benefício de quê? Em benefício de quem? A resposta singular não estaria consentânea aos desafios presentes. Clama por ser plural.
Lembra Monja Isshin, em "A vida compassiva", sua recente publicação, que mesmo a compaixão ainda não é tudo, embora um dos quatro estados sublimes, deve estar aliada à prática do "amor bondade, da alegria altruísta e da equanimidade", em sincera interatividade e sinergia.
O Budismo pode ser um processo de cura para as doenças do mundo, uma vez posto em exercício diário na relação e condução de nós próprios, harmoniosamente com o externo. Nós somos o que fazemos e o que fazemos tem resultados. Portanto, uma nova forma de atuação para uma ética mundial e brasileira começa necessariamente dentro de nós, mas não para em nós, não pode parar. O Budismo é compatível com a ciência, que não tem fronteiras, o Budismo é movimento, não obstante paradoxalmente contemplativo.
No Budismo não temos o direito de transferir nossas responsabilidades a seres divinos ou forças metafísicas. O sagrado é a luz búdica que está do lado de dentro de cada ser pronta a conectar-se no universo do amor, o amálgama que possibilita, em continuidade infinita, a impermanência do que não se cria nem se perde, na certeza de Lavoisier de que tudo se transforma. O Budismo pode transformar o mundo, a partir do instante que transformarmos a nós e não nos permitirmos mais a passividade, a complacência, a omissão, simplesmente.
O mundo demanda lideranças conscientes, anônimas e declaradas, em todas as searas das atividades humanas. O treinamento pessoal e a intervenção global, comunitária, devem ser concomitantes, complementares. Sabedoria guardada não é sabedoria. O grande, o maior mosteiro budista é a humanidade inteira.
É lá onde estão os desafios, que permitirão a nossa superação. É lá onde atingiremos a nossa cura e a nossa liberação. Por isso o mundo existe, exatamente para a nossa cura e para a nossa liberação, como partículas que vão ao todo. Mas sem ir à humanidade inteira, sem ir a todos os seres, sem ir a todas as espécies, sem ir a todos os reinos, sem ir a todos os mundos, sem ir a todos os universos, não há cura, não há liberação. Nós somos amor universal, nós somos física quântica, e sem uma ética minimamente consciente, passamos a não ser nada. Menos do que nada, pois estaremos comprometendo o todo com uma postura negativa, agravante e sempre refletora do que está aí no mundo. O mundo externo refletindo o mundo interno. Não há como ser diferente.
Onde estão as ideologias mundanas? Para que serviram ou servem as revoluções igualmente mundanas? Qual o sistema atual para a salvação do planeta e de seus diversificados habitantes? O Budismo deve servir para alavancar a transformação, tanto aos pobres e oprimidos quanto possibilitar a cura aos poderosos e opressores, por sua reforma interior. O Budismo deve se fortalecer como instrumento de transmutação no concerto das nações e, por conseguinte, na jovem democracia brasileira. Temos assistido, nesse país abundante de tudo, como no resto do mundo, ao crescimento de representatividades outras, que acabarão por imprimir uma nova cara para a nossa sociedade e para a comunidade internacional. Onde estão os budistas?
Não sabemos mesurar a força de edificação de virtudes do Budismo. Não percebemos a mudança consciente, discernida, pacífica, amadurecida, profunda, respeitosa, solidária, fraterna, compassiva, competente, capaz, que ele pode oferecer ao mundo. Ainda somos tímidos nesse tocante. Todavia, onde não estamos, todos os demais estarão, obviamente sem a plenitude que o Budismo propicia. O Budismo tem servido para o bem-estar de quem?
Enquadrar o Budismo não é bom, exceto para o sistema. Sidarta Gautama foi um revolucionário, na acepção mais pura do termo. Ele não ficou sentado somente, e muito menos, encastelado. Também caminhou, também foi de encontro à prática de uma nova liderança social, mostrando que o Budismo é um meio, uma nova forma de atuação para uma ética mundial e, no contexto do artigo, brasileira. Todos os tipos de corrupção, no Brasil e no mundo, serão combatidos eficazmente, no prisma budista, se combatidos em nós, em um primeiro instante e, logo em seguida, oferecido, ao nosso país e à comunidade mundial, o resultado de nossa mudança. Quaisquer que sejam as instâncias de nossa atuação, o Budismo será sempre um fator de transformação positiva.
O mundo e o Brasil carecem de mais Budismo e, por conseguinte, de mais budistas socialmente comprometidos. Na mão de quem têm estado a humanidade e a Terra? Quando descruzaremos literal e efetivamente as pernas? Estamos felizes com a sociedade mundial e brasileira? Elas só existem para ser transformadas. Vamos dizer que o Budismo não deve se ocupar delas?
Continuaremos a colher os frutos de nossa quase inação global e brasileira, embora conscientes. Sofrendo conscientes, porque quase nada nos dispomos a realizar, em proporção matemática daquilo que deixamos de edificar, quando deveríamos e, se deveríamos, tínhamos que concretizar. Salvo honrosas e emblemáticas individualidades e ou sangas.
Na verdade, no amor compassivo, na paciência sábia, na tolerância fraterna, na capacidade de perdoar e de assumir responsabilidades, no contentamento harmonioso, pacífico, justo, solidário, no desenvolvimento de projetos externos e no nosso próprio, asseguraremos uma nova forma de atuação para uma ética mundial e brasileira. O que fazer com a aliança dos países ricos, ricos pela exploração do resto do mundo e do planeta? O que fazer com as nossas classes dominantes brasileiras, dominantes, grosso modo, pela não solidariedade aos demais? Como será o Budismo? O que nos ensinará por nossa responsabilidade universal? Sua Santidade adverte a necessidade de uma ética igualmente de contenção, de virtude, de compaixão e socialmente sem limites, sem fronteiras. Onde estamos e onde não estamos, geográfica e ou politicamente.
Certos de que o tão comentado "fim do mundo" não será mais do que o começo de um novo tempo, cuja senha de chegada e de partida não é outra que o amor universal na prática quotidiana, em todas as suas nuances e implicações construtivas, como nos tem sido facultado desde sempre, assim como era no princípio.
Terminamos com Aung San Suu Kyi, ao professar com a força da luz que carrega, que "o paraíso na Terra é um conceito que está fora de moda e poucas pessoas acreditam nele ainda. Mas podemos, sem dúvida, tentar tornar o nosso planeta um lar melhor e mais feliz para todos nós, construindo as residências divinas do amor e da compaixão, nos nossos corações. Começando por esta expansão interior podemos prosseguir para a expansão do mundo exterior com coragem e sabedoria". Mais uma líder da não violência e da construção do Darma na sociedade dos homens, forte paradigma do que estamos a tratar. Ainda tardará muito o encontro do ser humano animal com o ser humano divino que habita cada um de nós?
O tempo é inexorável. Mãos em prece são aquelas que trabalham
unidas. Unidas na atuação também social, para uma ética transformadora,
nova, regenerada, no Brasil e no mundo. O que faltaria para a criação de
um Partido Budista Brasileiro, sinalizando didaticamente ao mundo, ou
para ingressarmos no Partido Verde, de forma coesa, por exemplo?
Do lado de fora é que não conseguiremos mudar o que hoje nos causa mal estar no cenário brasileiro e mundial. É imperioso intensificar, em qualidade, a realização social de tudo aquilo que entendemos adequado e não mais permitir, por contemplação, complacência ou omissão, que se realize aquilo que o Budismo claramente aponta como inadequado, tanto na comunidade internacional quanto em nosso próprio país, carecedores de mais práticas valorosas que somos, lá e cá, embora tais e tais iniciativas em curso, tão louváveis quanto isoladas, limitadas em si mesmas. Olhemos para dentro e não só. No horizonte, o venerável Thich Nhat Hanh.
Do lado de fora é que não conseguiremos mudar o que hoje nos causa mal estar no cenário brasileiro e mundial. É imperioso intensificar, em qualidade, a realização social de tudo aquilo que entendemos adequado e não mais permitir, por contemplação, complacência ou omissão, que se realize aquilo que o Budismo claramente aponta como inadequado, tanto na comunidade internacional quanto em nosso próprio país, carecedores de mais práticas valorosas que somos, lá e cá, embora tais e tais iniciativas em curso, tão louváveis quanto isoladas, limitadas em si mesmas. Olhemos para dentro e não só. No horizonte, o venerável Thich Nhat Hanh.
Flávio Marcondes Velloso, escritor, professor, membro da União
Brasileira de Escritores, do Instituto Pimenta Bueno da Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo, da Associação de Direito e
Economia Europeia da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, fundador do Partido Budista Brasileiro, uma referência moral, virtual, autor de "Direito de Ingerência por Razões Humanitárias em Regiões de Conflito", "Tribunal Internacional de Justiça. Caminho para uma Nova Comunidade", dentre outros. Blog http://fmarcondesvelloso.blogspot.com . Endereço eletrônico flaviomarcondesvelloso@gmail.com . In Triptaka, Revista Oficial do "Colegiado Buddhista Brasileiro", 2011, então membro do mesmo.
sábado, 25 de maio de 2013
Pensamento
terça-feira, 14 de maio de 2013
Causalidade?
"Manifestação
de vida presente, em um pobre vocabulário humano, a 'reencarnação', o 'renascimento', da 'alma', do 'espírito', da luz de nossa essência
infinita, universal, única. O rio de que fala Danilo Rosas
somos nós. As flores, o esterco, somos nós. Todos os elementos, que se
resumem no amor, nós somos. O ignorante à nossa frente somos nós. O bife
que almoçamos somos nós. O sábio à nossa frente somos nós. A doença
somos nós. A cura somos nós também. O estresse somos nós. A paz. Nada além, nada aquém. Nada escapa à
lei de causa e efeito. A causa somos nós. O efeito somos nós ainda. O
carma também nós somos. E somos darma!" (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
Marcadores:
alma,
amor,
Budismo no Brasil,
Carma,
darma,
Ego,
energia,
espírito,
Eu,
individualidade,
Luz,
Professor Flávio Marcondes Velloso,
relatividade,
responsabilidade universal,
Unicidade,
Zen,
Zen Atual
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Carma
"Para que serve o carma?
Para que não haja acomodação. O homem evolui de duas formas: ou pela vontade
própria ou impulsionado pelas necessidades. Inteligente é transformar carma
ruim em carma bom. Originação dependente!" (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Na convivência
"Na convivência estão os maiores
desafios, o mosteiro que não se refugia. Lindas possibilidades de
transformação. Treinamento, disciplina, zazen, sesshin, eventualmente um seguro caminho para o amor e a responsabilidade universais." (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
Marcadores:
Buda,
Budismo no Brasil,
comunidade,
convivência,
despertar,
monastério,
mosteiro,
Professor Flávio Marcondes Velloso,
Retiro,
Sanga,
Sesshin,
solitude,
Zazen,
zazenkai,
Zen,
Zen Atual
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
O samadhi
"O samadhi transcende a meditação.
A não meditação passa a ser a meditação suprema. O zen um foco infinito, o
zazen os seus pés." (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
Marcadores:
Buda,
budismo,
Budismo no Brasil,
Iluminação,
Meditação,
Professor Flávio Marcondes Velloso,
Samadhi,
Zazen,
Zen,
Zen Atual
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
A iluminação
"A iluminação não impede a
compaixão. O sentido de compaixão do iluminado é ajudar na própria unicidade,
unidade. Iluminação residual, iluminação com resíduos, ou deficitária, nos tempos de hoje é o
inverso, é a iluminação somente, no exato instante. Para o iluminado o passado
e o futuro são o presente. Até porque não há passado, na há futuro, não há
presente." (FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
O treinamento
"O treinamento, a disciplina de
um sesshin despretensiosamente ensina a viver, a vida passa a fluir melhor
quando se alcança uma certa atenção, a atenção que se conquista na libertação
das formas e do próprio vazio, treinamento sem nada querer ou estar."
(FMV, Escritos Esparsos, 2013, http://fmarcondesvelloso.blogspot.com)
Marcadores:
Budismo no Brasil,
compaixão,
Meditação,
Prática Comunitária,
Professor Flávio Marcondes Velloso,
Retiro,
Sabedoria,
Sanga,
Sesshin,
Zazen,
Zen,
Zen Atual
Assinar:
Postagens (Atom)